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Dia: 14 de julho de 2021.

9:00h – Abertura
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Chairpersons: Profa Dra Maria Eugênia Queiroz Nassur (DQ-FFCLRP)
Prof. Dr. Paulo Olivi (DQ-FFCLRP)

Prof. Edmund Chada Baracat – Pró-reitor de Graduação
Prof. Dr. Emanuel Carrilho – Diretor do IQSC-USP
Prof. Dr. Marcelo Mulato – Diretor da FFCLRP-USP
9:30h - Prof. Dr. Otávio Maldaner (FIDENE/UNIJUÍ)
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Chairperson:Profa Dra Joana de Jesus Andrade (DQ-FFCLRP)
Título da apresentação:“Processos interativos entre estudantes e professores na construção do pensamento químico sobre o mundo”.
Resumo: Ao propor “desafios” à Universidade no século XXI propõe-se, na verdade, desafios à Educação Institucional, portanto aos professores universitários. Este já é em si um grande desafio: quem forma os professores universitários? Há um conhecimento de professor além do conhecimento específico de uma determinada matéria, como a Química em seus diferentes desdobramentos disciplinares. Na verdade, são conhecimentos complementares, constituindo “conhecimento de professor de Química”. O desafio é torná-lo complementar no sentido original deste conceito. Outro desafio é entender a amplitude da “educação” na constituição das novas gerações e dentro disso o específico da “educação institucional”, nas escolas e nas universidades. Nesse aspecto a Sociedade como um todo, na mobilização do mundo dos adultos, precisa ser desafiada também. Hoje há uma tendência de delegar à Escola e à Universidade o que é de todos, perdendo-se, assim, o fazer específico do ensino escolar: a busca intencional e planejada da constituição dos conhecimentos históricos preservados pela humanidade. Em nosso caso, os conhecimentos da Química sobre o mundo natural e tecnológico. No caso da Educação Superior, ao querer realizar isso, costuma-se cobrar das escolas a ausência de conhecimentos básicos, no sentido dos conteúdos, para podermos fazer “bem” o nosso trabalho, havendo sempre um “esforço inútil” de querer primeiro “recuperar” esse conteúdo! Proponho como desafio mudar essa compreensão que julgo equivocada. Na verdade, os jovens chegam à Universidade com fragmentos de conteúdo químico, conhecem as palavras que designam coisas de química, mas não têm pensamento químico sobre as coisas do mundo, as palavras (conceitos) estão vazias de significado, não fazem sentido fora do contexto da disciplina ou da escola. Esta é a verdadeira carência. Algo parecido acontece com a enorme quantidade de matéria de Química das diversas disciplinas que os estudantes acumulam na Universidade, mas apresentam grande dificuldade de utilizá-las em contexto prático, seja como professores da Educação Básica ou como profissionais em outras áreas da Química. Pode-se evitar essa deficiência ao praticar um ensino sobre determinado contexto, introduzindo, para isso, os conceitos e conteúdos necessários para compreendê-lo em novo nível mais elevado de generalidade. O pensamento a ser constituído é abstrato sobre determinada situação que deve ser de foco comum do professor e dos estudantes em interação. Desta forma, o sujeito que ensina, o professor, por saber antes, parte de um sistema de conhecimentos disponíveis, e os estudantes, que precisam aprender esses conhecimentos, têm o esforço voltado para produzir a sistematização, o que caracteriza aprendizagem. A situação sobre o qual é centrado o esforço de produzir novo entendimento é do real dado e do real transformado, especialmente, pelo conhecimento químico já produzido historicamente. O pensamento químico se constitui na medida em que a significação dos conceitos acontece sobre o que se propõe a pensar e não o contrário. Em minha intervenção vou tentar refletir sobre essa possibilidade, apontando exemplos de situações nas quais um núcleo inicial de pensamento na forma da Química é constituído, mostrando a estreita relação entre experiências conhecidas, rememoradas, provocadas, e os processos interativos provocados, isto é, a significação conceitual. Sem essa significação o pensamento em novo nível de maior abstração não acontece de acordo com as necessidades da vida contemporânea e com base nos pressupostos teóricos a partir dos quais proponho minha reflexão.
Currículo resumido: Possui graduação em Filosofia pela Universidade Católica de Curitiba (1969), Graduação em Ciências Naturais pela Universidade de Passo Fundo (1974), graduação em Ciências Plenas com habilitação em Química pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (1980), mestrado em Química pela Universidade Estadual de Campinas (1980) e doutorado em Doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1997). Atualmente é do quadro Sênior da FIDENE/UNIJUÍ, docente colaborador do Curso de Pós-graduação em Educação nas Ciências da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, professor titular da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul e professor colaborador no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências (PPGEC) da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), foi bolsista CNPq professor visitante na Universidade Federal do Rio Grande, anos 2017/18. Tem experiência na área do Ensino de Química na Educação Básica e Superior, Pesquisa em Educação Ciências/Química, Formação Inicial e Continuada de Professores, Orientações em Cursos de Especialização, Mestrado e Doutorado nas Áreas da Educação, Formação de Professores e Ensino de Ciências.
10:15h – Prof. Dr. Bruno Silva leite (UFRPE)
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Chairperson:Profa Dra Yassuko Iamamoto (DQ-FFCLRP)
Título da apresentação:“Ensino de Química e tecnologias: desafios e possibilidades”.
Resumo: As tecnologias digitais têm papel importante nos processos de ensino e aprendizagem das mais diversas áreas do conhecimento. Nesta palestra serão apresentadas estratégias e possibilidades de uso das tecnologias digitais no ensino de química, desde o uso dos softwares baseados numa perspectiva tecnicista até propostas consideradas inovadoras centradas nos estudantes, baseadas nas metodologias ativas e no modelo da aprendizagem tecnológica ativa.
Currículo resumido: Professor de Química e de Tecnologias no Ensino de Química da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). É Licenciado em Química, mestre no Ensino das Ciências e Doutor em Química Computacional. Atual coordenador do Programa de Mestrado Profissional em Química em Rede (PROFQUI- UFRPE). Também é docente permanente do programa de pós-graduação em Ensino das Ciências e professor no curso de Especialização em Ensino de Astronomia, ambos da UFRPE. Coordena o grupo de pesquisa LEUTEQ (Laboratório para Educação Ubíqua e Tecnológica no Ensino de Química). É o atual vice-diretor da Divisão de Ensino da Sociedade Brasileira de Química (SBQ). É avaliador do INEP/MEC para credenciamento e recredenciamento de cursos e instituições. Participou como avaliador do PNLD 2021-Objeto 1.
11:00h - Leandro Holanda (Instituto Singularidades, PUC-SP e Tríade Educacional)
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Chairperson:Profa Dra Joelma Perez (IQSC-USP)
Título da apresentação: “Ensino Híbrido, personalização e Ensino de Química”.
Resumo da apresentação: Resumo da apresentação: Nesta apresentação iremos explorar as referências nacionais e internacionais sobre o Ensino Híbrido e também debater sobre o desenvolvimento de percursos metodológicos baseados no Ensino Híbrido para o desenvolvimento das aprendizagens da área de Química.
Currículo resumido: Mestre em ciências pela USP e especialista em tecnologias educacionais pela PUC-SP. Possui experiência como gestor educacional em escolas privadas, e como especialista em educação em empresas como a Fundação Lemann, Associação Nova Escola, Microsoft e Editora Moderna. Participou de formações sobre STEM na NSTA em Atlanta e na Universidade de Stanford. É um dos autores do livro intitulado Ensino Híbrido: Tecnologia e Personalização na Educação, lançado em 2015 pela Editora Penso e indicado ao prêmio Jabuti em 2016. Co-organizador do livro: STEAM em sala de aula, Editora Penso. Coordenador da equipe de elaboração do percurso formativo de Ciências desenvolvido pelo Instituto Reúna em parceria com a Fundação Lemann e disponibilizado pelo Pró BNCC e pela Frente de Formação Continuada para os novos currículos do CONSED.
14:00h – Profa Dra. Tania Denise Miskinis Salgado (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
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Chairperson:Profa Dra Glaucia M Degreve
Título da apresentação:“Metodologias ativas e ensino híbrido: possibilidades para o ensino superior de Química”.
Currículo resumido: Professora Titular em Ensino de Química, aposentada, do Departamento de Físico-Química da UFRGS. Docente Convidada, Orientadora do PPG Química, do PPG Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde e do Mestrado Profissional em Química em Rede Nacional (PROFQUI) da UFRGS. Coordena o GPEQ – Grupo de Pesquisa em Ensino de Química do Instituto de Química da UFRGS. Dedica-se principalmente à investigação em metodologias de ensino de química e formação de professores de ciências da natureza.
14:45h</strong> - Mesa Redonda
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Chairpersons:Profa Dra Maria Eugênia Queiroz Nassur (DQ-FFCLRP)
Prof. Dr. Paulo Olivi (DQ-FFCLRP)
Profa Dra Joelma Perez (Coordenadora CoC – IQSC)
IQSC-USP: Prof. Dr. Marcos Lanza (Presidente da CG – IQSC)
EESC-USP Engenharia de Produção: Prof. Dr. Mateus Gerolamo (Coordenador CoC EESC)
"O ensino híbrido junto à EESC: desafios atuais e alternativas para 2022".
UNICAMP: Prof. Dr. Gildo Girotto Júnior (docente área da educação – UNICAMP)
DQ-FFCLRP-USP: Profa Dra. Joana de Jesus Andrade FFCLRP
18:00h - Encerramento
  • Av. Bandeirantes, 3900 - CEP 14040-901